Sarah: Por que você não pode dizer nada? Qualquer coisa que me faça sentir melhor?Dr. Jude: Não há atalhos, Sarah, na vida ou no amor. Essa dor precisa ser sentida. A alternativa é muito pior. É isso que nos faz ser especial (sic), que nos faz ser lindos, que nos faz ser dignos: a dor de como amamos. A dor é acompanhada por outra coisa, não é mesmo? Com a sua dor há esperança. E é aí que você se encontra: em algum lugar entre a agonia, o otimismo e a fé... Então, você é humana. Você está viva! E é isso que nós temos. Volte amanhã, e nós continuaremos.http://globosat.globo.com/Universalchannel/Este foi o trecho final do
Brothers and Sisters, do Universal Channel, na semana passada. Seriado muito maravilhoso, que eu amo.
Foi tudo muito lindo, verdadeiro, como sempre, até chegar a esta parte. Quer dizer, até eu entender o que entendi desta parte. Pode ser que esteja equivocada minha idéia, mas como não sei, escrevo a partir daquilo que entendi.
Bom, eu já comecei e me mexer no sofá quando ouvi isto, pois há muito venho pensando nesta tal "dor de amor". Tenho pensado que, na verdade, o que dói é o apego e nossa mania de achar que o que amamos é "nosso". Isso dói. Amor, não.
Daí, eu fiquei mais irrequieta quando interpelei a TV (sim, eu falo com a TV) dizendo: "A dor nos faz ser especiais? Achei que o fato de amar já bastasse".
Sim, concordo até que as pessoas sofram pelo amor não correspondido, que isso é poético e que até nos faz mais fortes. Mas só o fato de amar, de conseguir ter um sentimento tão lindo nos dias de hoje já nos faz mais do que especiais. Significa que há algo de muito nobre em nós. E que achamos alguém digno de tal sentimento. Isso é lindo!
Mas isso NÃO dói. Dói é o orgulho, dói o apego por algo que não nos corresponde. Dói a perda, pois consideramos pessoas como nossas propriedades.
Deixamos de ser felizes porque algo de bom aconteceu e nos apegamos justamente ao fato ruim:
acabou.
(Não que eu seja o exemplo perfeito. Aliás, enxergamos nos outros nossos próprios defeitos. Por isso não sou dona da verdade, tampouco um exemplo a ser seguido) Mas eu me esforço para mudar. Quero mudar. Já diz um texto mais que
over divulgado pela internet: "O sofrimento é opcional". E é mesmo.
Bem, escrevi isto, baseada na idéia que tive do texto da Sarah e do Dr. Jude. Pode ser que eu esteja errada. Não importa. Pelo menos vim aqui e coloquei um pouco das minhas idéias, que voam na minha cabeça ao longo do dia.
E estou esperando o próximo episódio, que começa em menos de uma hora.
Eu AMO
Brothers and Sisters.
E amor é felicidade. É paz. É prazer.
