Monday, October 16, 2006

Confissões de Adol... digo, Balzaquiana....

Hoje, dia 16 de outubro, eu tenho duas coisas bem diferentes para dividir com meus leitores (na verdade, com a Daiane, minha única leitora – hehehe)

Uma é a felicidade pelo meu lindíssimo e fofíssimo filho estar fazendo 5 anos. Levantei cedo, levei a decoração pra creche, levei ele pra cortar o belo... Ficou um príncipe!

A festinha foi ótima, embora ele fique um pouco emotivo e chore um pouco...

Tudo lindo, bem alegre... Agora ele tá aki do meu lado... Pedindo pra ver outro DVD, já q o do Peter Pan q ele ganhou de Dia das Crianças acabou de acabar.

Tá, filho, já vai!

...

Pronto! Ele agora tá vendo Mulan 2...

Bem, a outra coisa que tenho hj... na verdade, tive ontem, é uma decepção muito grande. Um sentimento de derrota, de nova derrota na mesma batalha... Só mudou o inimigo. A estratégia, entretanto, foi a mesma. Maquiada, mais elaborada, mas a mesma!

Sem delongas: Cheguei à conclusão de que algumas pessoas pensam nas outras como algo descartável. Não, melhor, reciclável! É isso: Não serve mais pra mim, eu ponho fora e outro que pegue pra si! Afinal de contas, tu é uma pessoa maravilhosa, por quem qq cara daria tudo pra ter ao seu lado. Mas pra mim, não, pois eu blá blá blá. Peraí... deixa eu inventar uma desculpa.... humm.. Ah! Tá! Essa é boa! Blá blá blá... tu isso, eu aquilo, blá blá blá.... Fim!

Mas, enfim, foi bom enqto durou, foi especial... e todas aquelas merdas que a gente sempre ouve das pessoas que não têm nada de concreto pra te dizer, ou melhor... Que não dizem pra ti o que têm de concreto.

Diz logo que não gosta, ou que gostou antes, ou que achou q gostou, mas que agora, bem nesse momento, não gosta mais. Ou quem sabe até... que gosta de outra... Vai saber. A gente nunca conhece ninguém de fato. Por isso, eu não descarto nenhuma possibilidade. Só lamento pelo término de algo que recém tinha nascido... Sempre fica aquela sensação de que talvez pudesse ter dado certo...

Mas eu acordei diferente. Em comparação às outras vezes... Primeiro, pela bunda já estar dura de tanto cair... Segundo, pela santa maturidade trazida pelos mais de trinta...

Eu acordei ouvindo uma música que dizia assim, mais ou menos: “o que fazer qdo mãos amigas se transformam em punhais?” e assim: “tudo o que você precisa se encontra em você”. Sim, é isso: a força e a felicidade estão em mim. Se eu depositá-las em alguém, além de dar um peso extra pra pessoa, q pode não suportar, acontece de ela ir embora e levar essas coisas que são nossas, só nossas! A felicidade tá na gente. A força tbém. Só assim a gente fica de pé qdo alguém se vai. E hoje eu fiquei de pé. E sorri. E dancei!

Mas o pior mesmo foi eu ter amado... Sim, é uma coisa tão linda. Que bom que eu consigo amar! Significa que meu coração é puro! Mas eu me conquistei por uma pessoa q era uma no início. E que depois, simplesmente me disse que agia daquela forma, pq talvez fosse uma momento seu. Dando a entender que era só um personagem... Mas eu prefiro acreditar – pra me sentir bem – que ele é desse jeito do início... Que ele está num mau momento agora e, por isso, está diferente. Este de agora não é ele.

Eu me sinto melhor e com menos raiva de mim se eu pensar assim.

Mas é horrível ver que a gente caiu, embora com mais prudência, na mesma conversa fiada!

Enfim... isso tudo é um desabafo. Na verdade, ontem eu chorei... chorei muiiiito. Mas hoje eu tô bem. Sem raiva de mim... Isso tudo é no momento. Graças a Deus, qdo eu preciso, sou muito fria. Eu me permito desabar no início, mas depois... ah, não! A vida não acaba qdo alguém te dispensa. E tbém não tenho raiva dele. Ele é uma pessoa boa. Sei que é! E me fez ter momentos bons. Me fez sentir coisas novas... Coisas boas.

Agora, é levantar a cabeça e seguir adiante. A ferida fica, mas cicatriza. Como sempre.

Raiva de mim, raiva da situação... Em tudo isso eu vou a fundo, choro muito mesmo. Pra poder, depois, me levantar de vez!

E no fim, pensando bem, foi bom. Infelizmente a gente não tinha muito tempo pra ficar juntos. Ele mora longe, trabalha mais longe ainda... Aí, qdo a gt quer colo, não pode ter... Tem q se contentar com telefonemas e msgs... Pra comemorar uma conquista ou se apoiar num momento triste... fica ruim... Mas ele esteve presente. De longe, mas esteve. No momento, era o q eu tinha escolhido pra mim. E me bastou. Mas já que terminou... Quero algo diferente.

E isso é passado. Já terminou. Foi mais um aprendizado. Ou pelo menos, foram mais uns momentos bons que, prematuramente, me foram arrancados.

E fim.

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